O prefeito de Triunfo, José Ezequiel de Souza (PDT), e seu vice, Gildo Vanderlei de Ávila (PMDB), foram afastados dos cargos na terça-feira por decisão da Justiça Eleitoral do município.

A dupla foi condenada à perda de mandato por compra de votos, uso indevido do dinheiro público e propaganda eleitoral irregular. Além do afastamento, Ezequiel, reeleito em 2004, não poderá concorrer pelos próximos três anos.

Ontem pela manhã, o presidente da Câmara Municipal, vereador Pedro Francisco Tavares (PDT), tomou posse no comando do Executivo. Reunido à tarde com o antecessor, Tavares afirmou ter sido surpreendido pela determinação judicial.

Um dos fatos que motivaram denúncia durante a última campanha foi a plantação, por servidores da prefeitura, de 12 arranjos de flores vermelhas em forma de coração numa praça da cidade –  considerada reprodução imprópria do número de seu partido e do símbolo da sua candidatura. Ezequiel ainda teria usado o site da prefeitura para promoção pessoal e contratado funcionários públicos temporários para auxiliar na distribuição de propaganda.

Atendendo a pedido da coligação Triunfo mais Humano, do PP e do PTB, por execução imediata de sentença do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a juíza Romani Dalcin também determinou a realização de novas eleições.

Até o final da semana, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) deve definir o calendário eleitoral de Triunfo.

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