| 30/08/2005 16h02min
O advogado Enrico Gianelli, que prestou serviços à Gtech e é acusado de ser o principal intermediário no contato de Rogério Buratti com a Caixa Econômica Federal (CEF) para a renovação de um contrato de R$ 260 milhões, entrou várias vezes em contradição em seu depoimento hoje à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Bingos. Ele negou ter recebido propina ou vantagem de Buratti na renovação do contrato.
Os dirigentes da CPI lembraram que, em depoimento à comissão, o ex-presidente da Gtech Antonio Carlos Lino da Rocha e o diretor de marketing da empresa, Marcelo Rovai, garantiram que Buratti, a mando de Waldomiro Diniz, ex-assessor da Casa Civil, teria exigido propina à Gtech no valor de R$ 6 milhões para que o contrato fosse renovado.
Os senadores fizeram vários questionamentos à Gianelli, até sobre seu estado de saúde e sobre os nomes de seus médicos, para checar o motivo de ele não ter prestado depoimento antes na CPI. Até para responder a tais perguntas o advogado demonstrou dificuldade.
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