| 25/08/2005 20h41min
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ouviu, na reunião de hoje do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), palavras de apoio e confiança em seu governo, mas também cobrança de atitudes mais rigorosas diante das denúncias de corrupção.
Um dos conselheiros, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e região, Jorge Nazareno, disse que o povo também se sente traído e pediu a punição daqueles "que deixaram de lado nossas bandeiras e objetivos" porque "não podem ter o direito de destruir nossa história".
Para o conselheiro Ricardo Young, do Instituto Ethos, a democracia brasileira chora porque "há uma percepção de que as pessoas que deveriam ser as guardiãs das instituições falharam no cumprimento de seu dever". Segundo ele, é hora de uma limpeza ética no país.
– Presidente, assuma as rédeas da nação, sem receio e com determinação. Não é hora de recuar, mas de ditar o rumo a seguir. Vá fundo no combate à corrupção e à impunidade – destacou Young.
O conselheiro ressaltou que o bom andamento da economia não pode "eclipsar o mal-estar da sociedade, não pode servir de pretexto para que se protele a convocação que a história lhe faz para passar este país a limpo".
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