Em julho, a taxa de desocupação da Região Metropolitana Porto Alegre foi de 7%, permanecendo praticamente estável em relação ao mês anterior (7,1%) e recuando no confronto com julho de 2004, quando a variação foi de 8,9%.

Apesar do bom resultado em relação ao emprego, no confronto com julho do ano passado, houve perda no poder de compra dos trabalhadores de Porto Alegre (-4,1%). Já em Recife (5,1%), Belo Horizonte (4,6%) e São Paulo (2,7%) ocorreu recuperação, conforme os dados da Pesquisa Mensal de Emprego do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatítica (IBGE) divulgados nesta quinta, dia 25.

Na média das seis regiões investigadas pela pesquisa, a taxa de desocupação foi de 9,4%, idêntica à verificada em junho (9,4%) de 2005. O resultado é o mais baixo desde o começo do levantamento do IBGE. Em relação a julho do ano passado (11,2%), houve queda de 1,8 ponto percentual.

Estimada em 19,8 milhões, a população ocupada nas seis regiões metropolitanas investigadas permaneceu estável na comparação com junho de 2005 e cresceu 2,3%, (ou mais 445 mil pessoas) em relação a julho de 2004.

Na comparação mensal, houve estabilidade em quase todos as capitais, exceto em Belo Horizonte, onde houve queda de 1,6%. Em relação a julho de 2004, houve alta em Salvador (4,5%), São Paulo (3,3%) e Porto Alegre (3,5%), e estabilidade nas demais regiões metropolitanas.

No setor da construção civil, as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro (-7,4%) e Porto Alegre (-10,6%) apresentaram queda na análise mensal, com estabilidade nas demais.

A pesquisa revelou que, para o agregado das seis regiões, o rendimento médio real habitualmente recebido, estimado em R$ 968,30, cresceu 2,5% em relação a junho de 2005 e 1,6% na comparação com julho do ano passado. Na comparação mensal, houve recuperação em Recife (4,8%), Salvador (3,3%), Belo Horizonte (1,3%), Rio de Janeiro (2,1%), São Paulo (3,0%) e Porto Alegre (0,5%).