| 23/08/2005 08h37min
Jacques de Ceaurriz, diretor do laboratório que detectou a presença de EPO (eritropoietina) nas amostras de urina do ciclista norte-americano Lance Armstrong, em 1999, afirmou que não há nenhuma dúvida possível sobre a validade do resultado, embora as análises tenham sido realizadas cinco anos após terem sido tiradas as amostras.
– Nós não temos nenhuma dúvida sobre a validade do resultado – declarou Ceaurriz, diretor do Laboratório Nacional de Detecção de Doping de Chatenay-Malabry.
Ceaurriz assegurou que, ainda no caso de as amostras estragarem, ou seja, de a EPO se degradar e ficar indetectável, a proteína permanece em bom estado. O médico revelou também que as análises, dadas a conhecer hoje pelo jornal francês L'Equipe, foram feitas para pesquisas científicas.
Segundo o jornal de Paris, seis amostras de urina pertencentes a Armstrong tiveram resultados positivos. Em 1999, o teste de urina da EPO não existia. Foi a partir de abril de 2001 que a União Ciclista Internacional (UCI) começou a utilizar um novo método para a detecção da EPO.
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