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 | 09/08/2005 18h02min

Quebra de sigilo reforça suspeita de corrupção na Gtech e CEF

Dados telefônicos chegaram à CPI do Bingos

A chegada à CPI dos Bingos dos primeiros dados da quebra de sigilo telefônico reforça suspeitas de corrupção que recaem sobre a renovação de um contrato milionário entre a empresa Gtech e a Caixa Econômica Federal para o processamento de loterias, no valor de R$ 650 milhões. Acusado de tentar extorquir R$ 6 milhões da Gtech para garantir a renovação, o advogado Rogério Buratti ligou nove vezes para um consultor da presidência da Caixa no dia da concretização do negócio, 8 de abril de 2004.

Buratti já assessorou três petistas de peso: José Dirceu, João Paulo Cunha e Antonio Palocci, de quem foi secretário de governo na Prefeitura de Ribeirão Preto.

As informações são da Agência O Globo.

 
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