| 06/08/2005 21h16min
Em entrevista concedida para a Globonews na tarde deste sábado, antes de retornar à reunião do diretório do PT em São Paulo, o presidente do partido, Tarso Genro, negou a existência de caixa dois em sua campanha ao governo do Rio Grande do Sul em 2002. Uma reportagem da revista Época apontou que dois cheques de R$ 75 mil da SMP&B podem ter sido usados para cobrir gastos de campanha.
Segundo a revista, os cheques teriam ido para duas gráficas de Porto Alegre – a Impressul e a Comunicação Impressa, de Porto Alegre. A Época aponta ainda uma coincidência: as duas empresas viraram fornecedores do Ministério da Educação (MEC) depois que Tarso assumiu a pasta.
A Impressul cobrou R$ 127 mil em 2004 para produzir 500 mil folders para a campanha do MEC para alunos surdos e R$ 28 mil para material didático. A Comunição Gráfica, por sua vez, participou da produção de material para o projeto de Reforma Universitária deste ano e angariou cerca de R$ 31 mil.
Tarso afirmou que, como ministro, não escolhia os prestadores de serviço para o MEC. Mas disse que, se existir algum fato concreto, ele deve ser investigado.
– Não estou envolvido em nenhuma denúncia. O que existem são ilusões e ilações feitas pela matéria. Mas se tivesse alguma denúncia concreta, essa denúncia teria que ser investigada.
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