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A polícia argentina reprimiu, na tarde desta quinta-feira, dia 20, manifestantes na Praça de Maio, em Buenos Aires. Segundo a Rádio Mitre, a população protestava pedindo a renúncia do presidente Fernando De la Rúa. Os policiais usaram bombas de gás lacrimôgênio para dispersar a multidão. Os conflitos já deixaram 16 mortes e centenas de feridos.
O agravamento da crise política e econômica nos últimos dias culminou com a renúncia, na madrugada desta quinta, do ministro da Economia Domingo Cavallo e vêm aumentando os rumores sobre uma possível renúncia do presidente Fernando De la Rúa. Para tentar reverter a situação, De la Rúa está tentando promover um governo de união, principalmente com a pariticipação do Partido Justicialista (oposição), que é maioria no Senado. Os rumores apontam para a possibilidade do governo entregar o controle do Gabinete dos Ministros aos justicialistas como forma de conseguir apoio para a aprovação do novo Orçamento.
O porta-voz da presidência argentina, Juan Pablo Baylac, declarou à imprensa que está descartada a renúncia de De la Rúa. Segundo ele, o presidente vê na recusa uma forma de preservar a institucionalidade e recuperar a governabilidade.
O governador oposicionista de Córdoba, José Manuel de la Sota, avalia que está claro que o presidente Fernando De la Rúa não pode mais governar. Para ele, se o presidente decidir não continuar no governo, "há de se votar para eleger um sucessor". De la Sota prefere uma eleição porque diz não acreditar em acordos.
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