| 29/07/2005 18h57min
O deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR), um dos sub-relatores da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPI) dos Correios, informou que a Secretaria da Receita Federal, depois de rastrear as informações do publicitário Marcos Valério de Souza e de suas empresas, concluiu que entraram muito mais reais nas contas do empresário do que ele declarou ao Fisco. Segundo Fruet, isso significa que, no mínimo, já está caracterizado um procedimento de crime fiscal do empresário.
A comissão repassou à Procuradoria-Geral da República os documentos apreendidos em Minas Gerais na casa de Marco Aurélio Prata, irmão de Marco Túlio Prata, contador da empresa DNA, de propriedade de Valério, e as fitas contendo a escuta telefônica de conversas entre os irmãos que sugerem a intenção de destruir a documentação. O envio desse material, explicou Fruet, tem o objetivo de subsidiar o pedido de prisão de Valério feito pela CPI.
Ontem, o procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, disse à CPI que o Supremo Tribunal Federal (STF) é muito rigoroso com solicitações desse tipo e que necessitaria de provas concretas para enviar o pedido ao tribunal.
As informações são da Agência Senado.
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