| 28/07/2005 10h28min
O Índice Geral de Preços Mercado (IGP-M) registrou, em julho, deflação de 0,34%. Em junho, a taxa também registrara variação negativa (-0,44%). O IGP-M é o índice que reajusta a tarifa de energia e baliza a maior parte dos contratos de aluguel. No ano, a taxa acumula alta de 1,41% e, nos últimos 12 meses, a variação é de 5,38%.
Na comparação de junho para julho, os preços caíram com menos força no atacado, que tem peso maior no índice, e aceleraram no varejo. O IGP-M é calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV).
O Índice de Preços no Atacado (IPA), com peso de 60% na taxa geral, saiu de uma variação de -1,00% no mês passado para -0,65% em julho. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que compõe 30% da taxa geral, subiu de 0,05% para 0,12%. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), caiu de 2,20% para 0,65%.
O grupo de bens finais teve variação de -0,16%, 0,28 ponto percentual acima da variação referente a junho, quando apresentou queda de 0,44%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o primeiro com taxa de variação passando de 2,17% para -0,55%, e o segundo, de -2,28% para -0,07%, o índice de bens finais registrou variação de -0,11% em julho, ante -0,53%,em junho.
O índice referente ao grupo bens intermediários variou -0,59%, acelerando-se 0,30 ponto percentual em relação a junho, quando a taxa havia sido de -0,89%. Dois dos cinco subgrupos componentes apresentaram taxas mais altas em julho: combustíveis e lubrificantes para a produção, que passou de 0,19% para 1,97%; e suprimentos, que variou de -1,58% para -0,63%.
No IPC, cinco das sete classes de despesa que formam o índice apresentaram taxas de variação superiores às apuradas no mês passado. As que mais contribuíram para a aceleração foram habitação (de 0,35% para 0,70%) e transportes (-0,07% para 0,14%).
No INCC, o índice relativo a materiais reduziu sua taxa de variação de 0,23% para 0,07%. Já o índice referente a serviços teve sua taxa elevada de 0,32% para 0,69%. Finalmente, o índice que capta o custo da mão-de-obra variou 1,20% no mês de julho, contra 4,54% em junho.
As informações são da Agência O Globo.
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