A edição de hoje do jornal Folha de S. Paulo denuncia mais uma relação entre o empresário Marcos Valério e o PT. Um dos empréstimos milionários contraídos pelo publicitário para supostamente socorrer o partido teve como garantia um contrato de publicidade fechado pela SMP&B com a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT).

O valor de R$ 15,9 milhões concedido pelo banco BMG à Graffiti Participações (pertencente à mulher de Valério, Renilda) ocorreu no início de 2004. Segundo o jornal, a dívida nunca foi paga e já alcançou a cifra de R$ 21 milhões por conta dos juros. A mesma foi citada por Valério no depoimento que prestou à Procuradoria-Geral da República na última sexta.

A reportagem revela ainda que a liberação do dinheiro se deu dois meses após a SMP&B fechar o contrato com os Correios. A verba teria sido transferida no mesmo dia para uma agência do Banco Rural.