| 29/06/2005 23h37min
A quarta-feira 29 de junho foi mesmo um dia infeliz para o futebol argentino. Depois do baile aplicado pela Seleção na equipe de José Pekerman na final da Copa das Confederações, foi a vez do São Paulo bater o River Plate por 3 a 2 em pleno Monumental de Nuñes, pela Copa Libertadores. Com o triunfo, o tricolor paulista garante uma vaga na final da competição e agora espera pelo embate entre Chivas e Atlético-PR para conhecer o seu adversário na decisão. Os gols são-paulinos foram marcados por Danilo, Amoroso e Fabão. Farias e Salas descontaram para os argentinos.
Com a vantagem de ter vencido a primeira partida por 2 a 0, esperava-se que o São Paulo se encolhesse atrás para assegurar a vaga. Ao contrário disso, foi o time brasileiro que tomou a iniciativa da partida nos primeiros minutos. A pressão foi forte, e três boas chances apareceram em seguida. Primeiro, Souza invadiu a área pela esquerda, passou pelo zagueiros e bateu forte. Costanzo espalmou. Na seqüência, Fabão apareceu bem e foi travado. O gol que o time brasileiro tanto queria saiu na cobrança do escanteio de Souza. Danilo se enfiou entre os zagueiros e, no primeiro pau, cabeceou para marcar.
Abalado, o time argentino demorou a se acertar e por pouco não sofreu o segundo gol. Luizão foi derrubado na entrada da área, e o árbitro marcou falta. Rogério Ceni cobrou e acertou a trave esquerda de Costanzo.
O River só acordou após os dois sustos. Gallardo resolveu jogar, e o time brasileiro começou a sofrer. A pressão, inicialmente suave, começou a crescer com o passar do tempo, e veio o gol de empate. Após lançamento longo para a área, Farías dominou no peito, virou e bateu de primeira. Um belo gol.
Sem outra alternativa, o time argentino partiu com tudo para o ataque. A torcida passou a apoiar ainda mais, e o São Paulo se encolheu. Gallardo, mais uma vez, foi a grande preocupação. Ele arriscou de fora da área e acertou o travessão. Depois, mais uma vez, bateu de longe. Rogério Ceni se esticou todo e mandou para escanteio.
O River continuou com mais posse e bola no segundo tempo, enquanto o São Paulo se manteve na defesa. Os contra-ataques seriam a única arma brasileira, e ela funcionou aos 13 minutos. Luizão cortou de cabeça no meio-campo e lançou Júnior na esquerda. O lateral arrancou e cruzou rasteiro para Amoroso, que bateu de primeira e desempatou.
O segundo gol são-paulino matou os argentinos, que diminuíram a pressão e deram espaço ao tricolor paulista. Tranqüilos, os jogadores são-paulinos assumiram as rédeas do jogo e começaram a tocar bola com calma, à espera das investidas do adversário.
Mineiro chegou a marcar o terceiro gol, mas foi mal anulado. Amoroso cabeceou, e Costanzo não segurou. Com a bola solta no chão, o volante mandou para as redes, mas o árbitro chileno Rubén Selman marcou falta no goleiro argentino.
Para fechar de vez o caixão, Fabão ainda marcou o terceiro gol. Numa jogada quase morta no bico direito da área, Souza rolou para o zagueiro, que veio de trás e mandou a bomba. No final, aos 38 minutos, Salas tabelou com Farías, invadiu a área pela esquerda e bateu cruzado para diminuir. Mas não havia mais tempo para uma reação.
Agora, o São Paulo fica à espera do adversário que sai do confronto entre Chivas e Atlético-PR. Os paranaenses venceram em casa por 3 a 0 e podem perder por até dois gols de diferença nesta quinta, em Guadalajara, para garantir uma final verde-amarela na competição sul-americana.
Com informações da Agência Placar.
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