| 29/06/2005 17h37min
Faltando cerca de um ano para a Copa do Mundo, a Seleção Brasileira experimenta a sensação de levantar uma taça na Alemanha. O Brasil simplesmente não tomou conhecimento da arqui-rival sul-americana, a Argentina e patrolou. O placar de 4 a 1 na final da Copa das Confederações reflete o chocolate aplicado em Frankfurt. Os gols do segundo título brasileiro na competição foram marcados por Adriano (dois), Kaká e Ronaldinho.
O cronômetro não andou muito até que o placar fosse aberto. Até o potente chute de Adriano, não houve jogada de boa técnica ou mais trabalhada. Foi na base do tranco, falta. Mas aos 11 minutos, o atacante Adriano recebeu de Cicinho, trouxe para o meio, saiu da marcação e disparou um pataço. Indefensável. O goleiro Lux até pulou, mas em vão. O argentino só pôde recolher a primeira bola do jogo no fundo da rede – cena que se repetiu outras três vezes.
O gol no início desestabilizou de certa forma o time do técnico José Pekerman. Sem se preocupar com isso e fazendo sua parte, Kaká aumentou o placar cinco minutos depois. Ele mandou outro chute indefensável de fora da área, sem chance para Lux.
O marcardor de 2 a 0 deu tranqüilidade para o Brasil até mesmo passar a administrar o jogo e o resultado. Mas enquanto o time dirigido pelo técnico Carlos Alberto Parreira procurava trabalhar a bola, a defesa argentina abria o açougue. O defensor Coloccini, do início ao fim, caçou os jogadores da Seleção em campo. Por incrível que pareça ficou até o final da partida com um cartão amarelo.
Mas se a Argentina quis voltar com pretensões de buscar o marcador na etapa final, essa idéia logo se desfez aos 2 minutos. O lateral Cicinho escapou pela ponta-direita e jogou a bola no centro da área. E ali quem aproveitou foi o melhor do mundo: Ronaldinho. O craque emendou de primeira e transformou o placar em goleada.
A mesma origem teve o quarto gol. Perdidos em campo enquanto o Brasil ficou quase três minutos com a posse de bola, os argentinos se perderam na marcação. Ronaldinho recolheu a bola na esquerda e percebeu o avanço de Cicinho, na direita. O lateral alçou novamente a bola na área para o fulminante cabeceio de Adriano aos 18 minutos.
Ainda rolava alguma empolgação com a comemoração do quarto gol, quando os argentinos fizeram o gol de honra. A bola foi alçada da direita, e Pablo Aimar, que entrou no jogo na segunda etapa, marcou de cabeça aos 20 minutos.
E quanto mais o jogo se aproximou do final, mais os argentinos apelaram para faltas desleais. Em uma delas, Tevez deu um tapa que acertou o nariz de Lúcio. O jogador do Corinthians mereceu um olhar raivoso do zagueiro brasileiro. Mas terminada a partida, festa brasileira em Frankfurt com direito a samba e pagode no pódio, devolvendo o 3 a 1 sofrido no Munumental de Nuñez, pelas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo.
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