O técnico da seleção portuguesa, Luiz Felipe Scolari, reconheceu ter sido a suposta causa da crise no Barcelona, de onde vários dirigentes foram demitidos, e considerou que o problema foi causado por ciúmes entre os dirigentes.

Em entrevista publicada nesta segunda-feira pelo site "Más Futbol", Felipão diz que a crise surgiu quando ele decidiu ajudar o ex-vice-presidente esportivo do Barcelona Sandro Rosell. O dirigente espanhol foi responsável pelas grandes contratações do clube.

– Antes das contratações e das eleições (à presidência do clube), Rosell me pediu que fosse a Barcelona para jantar com o futuro presidente e o futuro diretor. Fui e dei minha opinião sobre quem deveriam contratar. Eles os contrataram e ganharam, mas depois vieram os ciúmes – opinou o treinador sobre a saída de Rosell.

Scolari negou que Rosell quisesse contratá-lo como técnico para o Barcelona e garantiu que só deu opiniões detalhadas sobre vários jogadores. O técnico afirmou que muitos clubes pedem sua opinião sobre jogadores, mas que após esse episódio não colaborará mais.

Consultado sobre a volta de Figo à seleção portuguesa, o técnico afirmou que o convocou de novo porque o jogador aparece quando as coisas não estão se saindo bem.

– Figo é fundamental, não pelo que joga, mas também pelo que representa e pelo medo que cria nos adversários. Fora do campo ele tem peso pela responsabilidade que assume. Figo põe sua experiência a serviço do grupo e isso ajuda a integrar os mais jovens – explicou.

As informações são da agência EFE.