Um Brasil esgotado pelo acúmulo de partidas tenta se recuperar para a final da Copa das Confederações que disputará na próxima quarta, dia 29, com o vencedor da semifinal de domingo, entre Argentina e México.

– A única coisa que me preocupa neste momento é descansar – reconheceu o atacante Adriano, estrela da semifinal contra a Alemanha, vencida pelo Brasil por 3 a 2.

O Brasil teve que encontrar reservas para chegar à final do torneio e para aplacar os críticos que consideravam que a equipe de Carlos Alberto Parreira não estava levando o torneio a sério. Com exceção do primeiro jogo, contra a Grécia, que o Brasil ganhou por 3 a 0, os sul-americanos tiveram dificuldades em todos os outros que disputaram.

Na semifinal contra a Alemanha, o time foi dominado durante boa parte da partida e a vitória foi fruto da ingenuidade da defesa alemã e da efetividade de Adriano na hora de aproveitar as oportunidades que teve.

Parreira admitiu que alguns de seus jogadores estão cansados mas rejeitou a idéia de que o Brasil não leva a sério o torneio e sustentou que o Brasil teve a iniciativa em todas as partidas e a maioria das chances de gol contra na derrota para o México e no empate contra o Japão.

Contra a Alemanha não se pode dizer o mesmo, os alemães tiveram a iniciativa durante a maior parte do jogo, mas para Parreira a semifinal foi um teste importante para avaliar se o esquema, com quatro jogadores de vocação ofensiva, funciona também contra rivais de peso. A vitória, apesar das dificuldades, parece ratificar o sistema de Parreira que disse que sua principal preocupação por enquanto é conseguir um equilíbrio entre a defesa e o ataque.

Sobre a final, Parreira disse que começará a pensar nela e a prepará-la quando estiver definido o rival e que enquanto isso espera que a equipe recupere suas forças. Os brasileiros respeitam os dois rivais possíveis já que recentemente sofreram derrotas para eles e garantem não ter preferências.

As informações são da agência EFE.