| 25/06/2005 21h00min
A reforma política que está pronta para votação no plenário das duas Casas do Congresso, reduzindo a cláusula de desempenho de 5% para 2% dos votos em todo o país para a Câmara dos Deputados, vai salvar da guilhotina PTB, PL, PC do B e PPS.
Os três primeiros são aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Se fosse mantida a regra atual (exigência de que cada sigla obtenha pelo menos 5% dos votos) e esses partidos repetissem nas eleições de 2006 o desempenho de 2002, eles perderiam o direito de pleno funcionamento: não receberiam mais recursos do Fundo Partidário, deixariam de ter acesso à propaganda gratuita no rádio e na TV e ficariam sem estrutura para suas bancadas no Parlamento.
Aprovada com o objetivo de reduzir o número de partidos, a reforma pode não cumprir essa meta. Caso fosse mantido o percentual mínimo de 5% de votos, apenas sete partidos preencheriam as exigências legais para funcionar: PT, PSDB, PMDB, PFL, PP, PSB e PDT.
PSDB e PFL anunciaram que tentarão restabelecer o índice de 5% durante a votação em plenário.
As informações são do jornal Zero Hora.
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