| 21/06/2005 12h42min
A maior parte da indústria brasileira é considerada de baixa tecnologia por investir pouco em desenvolvimento e pesquisa. Este é o principal resultado de uma pesquisa divulgada nesta terça, dia 21, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A sondagem de 2003 aponta: 52,2% das indústrias têm baixa tecnologia enquanto 30%, média baixa.
Com investimentos entre 0,96% e 2,72% do faturamento em pesquisa e desenvolvimento, as empresas de alta tecnologia representavam 9,9% da indústria. As de média alta intensidade tecnológica somavam 7,8%.
– A indústria brasileira é extremamente diversificada. O Brasil é um país de dimensões continentais, que tem uma indústria muita ligada ao aproveitamento dos recursos naturais, como a indústria de alimentos, a têxtil, calçados – analisa o coordenador de competitividade industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI) Maurício Mendonça.
O IBGE acrescentou que os dados mostram que quanto maior a intensidade tecnológica, maiores a receita e o investimento médio por empresa, o salário médio e a produtividade. As empresas de baixa e média baixa intensidade eram as mais empregadoras – 74% do pessoal ocupado estavam nesses segmentos, contra 14,7% na indústria de alta tecnologia.
Os destaques da indústria de alta tecnologia são aeronáutica e refino de petróleo. A sondagem ouviu 139 mil empresas. Foram usadas as classificações baixa, média baixa, média alta e alta intensidade tecnológica.
As informações são da agência Reuters.
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