| 14/06/2005 13h08min
O líder do governo no Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP), disse que a base governista não vai aceitar imposição sobre os nomes do presidente e relator da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPI) dos Correios.
– Estamos nos esforçando para encontrar solução – afirmou nesta terça, dia 14. – Vamos sentar com oposição, mas não vamos aceitar nenhuma imposição. Só construiremos saída negociada se houver de fato, disposição de acordo.
A reunião da CPI para escolha do presidente e relator marcada para esta manhã foi transferida para 19h, após a ordem do dia das duas Casas. Os partidos de oposição (PSDB, PFL e PDT) indicaram o senador César Borges (PFL-BA) para um dos cargos, e a base aliada apresentou os nomes do deputado Osmar Cerraglio (PMDB-PR) e do senador Delcído Amaral (PT).
A base não aceitou o nome de Borges, e quer chegar a um acordo com a oposição para outro nome. O senador César Borges (PFL-BA) disse que não há porque temer sua indicação.
– Não tem porque o governo me temer. Na verdade, o governo quer pessoas maleáveis para que possam influenciar a condução dos trabalhos e os resultados da CPI.
O líder da minoria, José Carlos Aleluia (PFL), acredita que será difícil chegar a um acordo.
– É muito difícil um acordo aceitando o veto de um senador. O que o governo fez foi adiar a eleição porque ele não sabe com que roupa vai estar depois do depoimento do Roberto Jefferson – afirmou.
Mercadante disse que os partidos com maioria na Câmara (PT) e com maioria no Senado (PMDB) têm direito a indicar o presidente e relator. Se não for feito acordo, a decisão será por meio do voto.
As informações são da Agência Brasil.
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