| 04/11/2001 22h16min
Um plano de invasão do Afeganistão em larga escala estaria sendo elaborado por Estados Unidos e Grã-Bretanha. Centenas de milhares de soldados entrariam pelo norte do país, na região atualmente controlada pela Aliança do Norte. A operação seria realizada no final de março ou início de abril de 2002. A invasão é o último recurso para depor o regime Talibã, caso os bombardeios aéreos e incursões de forças especiais não consigam pleno sucesso. Diante da aparente insuficiência dos bombardeios e da resistência encontrada durante a única incursão de soldados norte-americanos em solo do Afeganistão, dias atrás, o Pentágono reformulou sua estratégia e decidiu facilitar o acesso da Aliança do Norte à capital, Cabul, e à cidade de Mazar-e-Sharif, no norte do país, bombardeando as linhas de frente do Talibã para permitir que as tropas da Aliança avancem. Até a semana passada, os EUA fizeram o possível para evitar que a coalizão tomasse cidades importantes, temendo o reinício da guerra civil. A decisão de reforçar o apoio à Aliança do Norte decorre também do fracasso das negociações para a formação de uma aliança entre as várias facções que se opõem ao Talibã. Lideradas por negociadores do Departamento de Estado e da Organização das Nações Unidas (ONU), as conversações até agora não atingiram seu objetivo principal: estabelecer um governo que assumiria o poder depois da derrota do Talibã.
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