| 01/04/2005 09h54min
As Filipinas vão manter seus 135 soldados no Haiti, apesar de um militar filipino ter sido alvo de tiros em um hotel que abrigou as forças de paz da ONU. O embaixador Lauro Baja Jr., representante filipino na Organização das Nações Unidas (ONU), afirmou que o sargento Rodrigo Galam não ficou ferido no que foi o primeiro ataque contra soldados filipinos no país caribenho, nesta quinta-feira.
– Isso não vai de maneira alguma alterar nossa decisão de ajudar a levar paz e estabilidade àquele país – afirmou Baja em comunicado.
O soldado estava guardando o hotel na capital Porto Príncipe, que funcionará como o futuro QG das forças de paz da ONU, lideradas pelo Brasil, no país. Pelo menos dois soldados asiáticos – um nepalês e um cingalês – foram os dois primeiros a serem mortos no Haiti desde a chegada das forças internacionais, em junho passado. Os soldados das forças de paz aumentaram os esforços para desarmar grupos de ex-soldados na preparação para as eleições de novembro deste ano.
Baja disse que a força de paz da ONU, de 7,4 mil soldados, confiscaram armas de pequeno porte ao redor da capital de ex-soldados que controlam partes do Haiti e lideram uma revolta que derrubou o presidente do país, no ano passado.
As informações são da agência Reuters.
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