| 31/03/2005 20h38min
Teve êxito a mobilização feita pelo departamento jurídico do Grêmio para a defesa do atacante Somália. Julgado nesta quinta, dia 31, no Tribunal de Justiça Desportiva, Somália ficará apenas seis jogos afastado dos gramados. Amparados na Lei Pelé, os advogados do Grêmio ainda ingressaram com um pedido de efeito suspensivo. Se o recurso for acatado, o jogador poderá estar em campo nesta sexta, contra o 15, pelo Gauchão.
A previsão de uma longa punição do atacante não se confirmou. Citado nos artigos 253 (praticar agressão física contra a arbitragem ou qualquer outro participante de eventos esportivos) e 254 (praticar jogada violenta), o jogador do Grêmio corria o risco de ficar até 540 dias suspenso.
– Felizmente tudo ocorreu da melhor maneira possível. Foi ruim, mas poderia ser pior – disse o centroavante após o julgamento.
O departamento jurídico do Grêmio conseguiu desclassificar a denúncia do artigo 253 para o artigo 255 (praticar ato de hostilidade), que prevê uma pena de um a três jogos. Nesse artigo, Somália foi condenado a pena máxima. No 254, condenado a mais três jogos, totalizando seis jogos de suspensão.
Após o julgamento, os advogados do Grêmio ingressaram com pedido de efeito suspensivo. Se for acatado, Somália poderá estar em campo na noite desta sexta contra o 15 de Novembro, no Olímpico. Caso o recurso seja negado, Somália ficará fora do restante do Gauchão.
Além de Somália, o técnico Rogério Zimmermann e o preparador físico Leandro Spínola, do Brasil, também foram julgados nesta quinta. Zimmermann foi punido com 20 dias de suspensão e com o pagamento de 20 cestas básicas. Já o preparador Leandro Spínola, por falta de provas, foi absolvido.
Com informações da rádio Gaúcha.
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