| 08/03/2005 21h59min
O senador Romero Jucá (PMDB-RR) já tem sua pasta definida na reforma ministerial. Ele deverá assumir o ministério da Previdência, substituindo o também senador peemedebista Amir Lando.
– O Jucá vai para Previdência, isso está 100% certo – contou à Reuters nesta terça, dia 8, um interlocutor do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Congresso.
Esperada desde o ano passado, a reforma na equipe de Lula deve ser anunciada nesta semana ou no início da próxima. A troca de ministros tem como objetivo recompor a base de sustentação do governo no Congresso e dar mais eficiência administrativa ao governo em véspera de eleições.
Apenas Jucá tem destino certo até agora, apostam petistas. Outros nomes cotados para assumir ou trocar de pastas, no entanto, ainda são incertos. Caso do ministro da Integração Nacional, Ciro Gomes, cotado para assumir o Ministério da Saúde. Se mudar de lugar, o peemedebista Eunício Oliveira, atualmente nas Comunicações, poderia sucedê-lo.
Ciro disse nesta terça, em visita ao Senado, não ter sido chamado para conversar sobre mudanças, mas desde que entrou no governo não faz questão de esconder que seu futuro na equipe de Lula depende apenas do presidente, tanto que não pretende disputar as eleições do ano que vem para continuar colaborando com o "amigo", como diz.
Nos últimos dias, cresceu também a tese de que Ciro Gomes poderia se tornar uma espécie de "gerentão" do governo, hipótese que só se confirmaria se José Dirceu (Casa Civil) retomasse a função de coordenador político junto ao Congresso, atribuição atual do ministro Aldo Rebelo (PCdoB-SP). A pressão do PT para a saída de Aldo é grande, mas Lula pode mantê-lo no posto por considerá-lo um bom ministro e por gostar dele. Nos cenários apresentados, Aldo teria vaga no Ministério do Trabalho ou na Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Social.
O rumo da senadora Roseana Sarney, licenciada do PFL, também está para ser definido. Depois de quase dois meses afastada do Senado, ela apareceu nesta terça no plenário da Casa, mas não quis falar sobre a reforma. O PP ainda é incógnita. O presidente da sigla, Pedro Corrêa, que ainda não foi chamado pelo Planalto para definir nomes e ministérios, afirmou diversas vezes que não se contentará com pastas de segundo nível. Ele fala em Cidades, Integração Nacional, Comunicações ou Saúde.
As informações são da agência Reuters.
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