| 08/03/2005 16h54min
Os presidentes das confederações da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e da Nacional da Indústria (CNI), Antônio Ernesto de Salvo e Armando Monteiro Neto, criticaram a Medida Provisória (MP) 232 durante uma audiência pública nesta terça, dia 8, na Câmara dos Deputados, em Brasília.
Armando Monteiro Neto foi o primeiro a falar e disse não haver nenhum espaço para qualquer elevação de tributos, como propões a MP 232, em análise no Congresso. A medida corrige em 10% a tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física, mas aumenta a carga tributária para os prestadores de serviços e os produtores rurais.
Monteiro Neto afirmou que o aumento da carga tributária promove a informalidade e inibe o crescimento, criticando o aumento do imposto de renda cobrado das empresas de serviços e dos produtores rurais, também previstos na MP.
A inclusão do artigo que retém na fonte o Imposto de Renda dos produtores rurais sobre toda negociação acima de R$ 1.164 foi o principal tema da crítica feita por Antônio Ernesto de Salvo, da CNA. O dirigente afirmou que o Governo não justificou a inclusão do artigo, o que torna mais difícil a sua aceitação.
A MP vem enfrentando resistências por parte dos parlamentares de vários partidos, e os presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB), já alertaram que, se a matéria não for modificada, ela não passará no Congresso.
As informações são da Agência Câmara.
Grupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2008 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.