| 11/09/2001 21h
A solidariedade tomou conta dos norte-americanos e estrangeiros que moram na região de Nova York. A paraguaia Letícia Valin, 37 anos, que mora na Grande Nova York, disse que toda a população está acompanhando pelos canais de televisão e rádio como podem ajudar as vítimas do atentado que destruiu as torres do World Trade Center. Seu marido, Raúl Valin, 37 anos, chegou a ir a um hospital para doar sangue, mas não foi preciso, pois muitas pessoas estão se oferecendo e ele vai ter de voltar daqui a dois dias à instutuição para realizar a doação. Os dois não saíram de casa nesta terça-feira – ela é dona de casa e ele trabalha pela Internet como operador da Bolsa de Nova York. – Agora não sabemos quando vai ter bolsa de novo – diz. Seu irmão, Roberto Godói, 34 anos, que mora em outra cidade nas proximidades, Piskyl, é que deu o maior susto: todos os dias ele pega um trem e vai trabalhar numa empresa de telefonia em Manhattan, próximo ao local dos atentados. Assim que Letícia soube dos ataques pela televisão, ainda pela manhã, ligou para a casa do irmão. As linhas telefônicas estavam todas congestionadas, mas depois de uma hora conseguiu localizá-lo. Por sorte, ele tinha ficado doente e não foi trabalhar nesta terça-feira.
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