| 09/01/2005 23h23min
A Indonésia tenta assegurar a equipes ocidentais de ajuda humanitária que aumentou a segurança, após um breve tiroteio neste domingo, 9, em Banda Aceh, a principal base de assistência às vítimas do tsunami. – A operação de segurança realizada pelos militares e pela polícia indonésia vai proteger os esforços humanitários, disse a jornalistas o presidente indonésio, Susilo Bambang Yudhoyono. Alguns oficiais acusaram separatistas rebeldes e outros afirmaram que os disparos foram feitos por um soldado indisciplinado. Ninguém ficou ferido. O incidente ocorreu do lado de fora da casa de um subchefe da polícia e perto do principal escritório da ONU. Segundo o ministro da Assistência Social da Indonésia, Alwi Shihab, as autoridades estão investigando o caso. Ele acrescentou que os militares decretaram alerta para garantir a segurança dos
estrangeiros. Há informações de que grupos islâmicos estão seguindo
para a Província a fim de evitar que organizações ocidentais usem o desastre para pregar valores cristãos. O tsunami matou pelo menos 156 mil pessoas em 13 países em torno do Oceano Índico há duas semanas, levando a uma grande mobilização de ajuda humanitária em todo o mundo. No Sri Lanka, onde 30 mil pessoas morreram, o presidente Chandrika Kumaratunga disse à rede de televisão BBC que, com o início das obras de reconstrução no dia 15 de janeiro, o país "certamente poderá receber turistas em três meses, no máximo quatro". Em visita ao país, o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, disse que o governo do Sri Lanka deveria usar a ajuda internacional para combater as divisões étnicas no país e pôr fim à guerra civil com os rebeldes tâmeis. O governo o impediu no sábado de visitar as áreas atingidas pelo tsunami na zona controlada por rebeldes, no norte e leste do país.
As informações são da agência Reuters.
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