| 07/12/2004 19h24min
O Índice de Desempenho Industrial do Rio Grande do Sul (IDI-RS), medido pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), teve crescimento de 9,06% de janeiro a outubro de 2004 em relação ao mesmo período de 2003. Em outubro o índice teve alta de 1,07% comparativamente a setembro, 4,4% em relação a outubro de 2003 e 8,11% no acumulado de 12 meses. O resultado foi divulgado nesta terça, dia 7, pelo presidente da entidade, Renan Proença.
– Apesar do crescimento ter arrefecido, principalmente devido à base alta do ano passado, quando a economia começava a se recuperar, o índice é o segundo melhor da série, iniciada em 1992, perdendo apenas para o ano 2000 – comentou. – Este resultado se deve basicamente às exportações e à pequena recuperação do mercado interno.
Todas as variáveis do IDI-RS estão positivas no acumulado do ano: compras (13,04%), vendas (6,85%), salários (9,78%), pessoal ocupado (4%), horas trabalhadas na produção (5,82%) e utilização da capacidade instalada (3,08%).
Em relação aos gêneros industriais, todos tiveram crescimento no acumulado de 2004. O setor que menos cresceu, 2,38%, foi calçados. As maiores altas são de borracha (28,29%), química (17,95%), máquinas agrícolas (16,29%), material de transporte (16,04%), material elétrico e de comunicações (14,78%), mobiliário (13,01%) e mecânica (10,5%).
Conforme os números do Ministério do Trabalho e Emprego, foram criados em outubro 5.725 postos de trabalho na indústria do Rio Grande do Sul. Em 2004, este número passa a 56.240, sendo que de janeiro a outubro de 2003 eram 13.426.
Proença alerta, porém, que os bons desempenhos da indústria gaúcha nos próximos meses poderão ser afetados pelo câmbio.
– As maiores prejudicadas com a desvalorização do dólar são as empresas exportadoras, a base da economia do Rio Grande do Sul – disse.
As informações são da Fiergs.
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