| 10/08/2001 08h59min
Ainda abalados pelos prejuízos com a perda de importantes mercados por causa da febre aftosa, os suinocultores gaúchos começam a buscar alternativas para superar a crise. As perspectivas para a atividade no Estado e no Brasil serão tema do 28º Dia do Porco, nesta sexta-feira, no Centro Cultural de Sertão. O encontro, promovido pela Associação dos Criadores de Suínos do Estado (Acsurs), deve reunir mais de 600 produtores e técnicos. O governador Olívio Dutra prestigia o evento e participa do almoço, em que serão servidos 12 porcos no rolete. Mesmo com a aftosa sob controle no Estado, a situação dos produtores ainda é difícil, observa o presidente da Acsurs, Gilberto Moacir da Silva. As restrições sanitárias impediram a venda de pelo menos 4 mil reprodutores para o resto do país desde o surgimento dos focos, em maio. A alternativa foi desviar essa oferta para o mercado interno, o que acabou elevando os estoques das indústrias e derrubando os preços. O valor do quilo vivo caiu de R$ 1,28 em maio para R$ 1,17 agora, informa Silva. Mas a situação já esteve pior. No início de junho, a cotação chegou a menos de R$ 1,15.
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