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Fora de casa, está difícil. Mas diante da torcida alvinegra, a situação é diferente. É com este retrospecto recente que o Figueirense recebe o São Paulo a partir das 20h30min deste sábado, dia 30, no Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis, pela 39ª rodada do Campeonato Brasileiro.
No último mês, as viagens só renderam derrotas ao time comandado pelo técnico Dorival Júnior. Por outro lado, todos os jogos em Florianópolis terminaram com a torcida do Furacão comemorando a vitória. Os dois triunfos foram contra Flamengo (3 a 2) e Grêmio (2 a 0).
O contraste é absoluto em relação às três oportunidades em que deixou a cidade em outubro: 1 a 0 para o Vasco e os 2 a 1 seguidos, diante de Criciúma e Paraná. As últimas ocasiões em que os resultados do Figueira contrariaram a expectativa clássica no futebol – vitória em casa e derrota fora – foram em setembro.
Em Florianópolis, a equipe perdeu por 1 a 0 para a Ponte Preta, no dia 24. E, em Belo Horizonte, arrancou um empate em 3 a 3 com o Cruzeiro, no dia 28. Para manter a rotina, pelo menos neste sábado, Júnior conta com o retorno de dois titulares da defesa.
O zagueiro Cléber e o lateral-esquerdo André Santos voltam a ficar à disposição após cumprirem suspensão automática pelo terceiro cartão amarelo. Na zaga, quem sai é Eloy. Na ala, a situação é mais complicada. O substituto de André Santos na última quarta-feira foi César Prates, deslocado do meio-de-campo.
O versátil jogador retornaria ao setor central normalmente, mas foi vetado em função de lesão no tornozelo direito sofrida no jogo com o Criciúma, no fim de semana passado, e agravada ao atuar no sacrifício contra o Paraná, na última quarta-feira.
Assim, Júnior poderia manter a mesma formação no meio, com Jeovânio, Carlos Alberto, Bilu e Éverton. No entanto, esse último acabou barrado para a entrada de Alexandre Gaúcho, autor do único gol do Figueira sobre o Paraná.
Já no São Paulo, a opinião é unânime. O jogo deste sábado com o Figueirense deveria ter sido adiado. Afinal, atuando em Florianópolis, em mais uma partida decisiva, o tricolor paulista corre risco de perder algum atleta contundido e assim ser obrigado a queimar mais uma substituição na continuação da dramática partida contra o São Caetano, interrompida por causa da morte do zagueiro Serginho, aos 14 minutos da etapa final.
Por terem presenciado as cenas chocantes da parada cardíaca do jogador do São Caetano, os são-paulinos acham que deveriam ter ganhado ao menos um maior tempo para a recuperação psicológica.
– Acho que, por respeito ao Serginho, todos os jogadores devem procurar atuar com profissionalismo. Afinal, ele queria continuar jogando. Os dois times envolvidos, no entanto, deveriam ter sido poupados – disse Emerson Leão.
O treinador deve escalar o time que estava em campo quando Serginho caiu no gramado, na quarta-feira. Com 65 pontos e um jogo a menos, o tricolor não pode pensar em tropeço em Santa Catarina se quiser continuar sonhando com o título.
No entanto, nem tudo é reclamação. A posição do Figueirense na tabela, na zona intermediária (11ª posição, com 51 pontos) faz o técnico Leão crer que as dificuldades desta noite devem ser menores.
– É um time que saiu na frente no início da competição, mas que não conseguiu manter o mesmo ritmo. Além disso, está em uma área da tabela que o torna um adversário mais simples de ser batido, na teoria, do que times que estão na briga pelo título ou pelo rebaixamento – afirmou o treinador são-paulino.
As informações são do Diário Catarinense.
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