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Analistas do mercado financeiro prevêem que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) manterá nesta semana o ciclo de aperto monetário iniciado em setembro, quando os juros básicos da economia (taxa Selic) foram elevados de 16% para 16,25% ao ano. De 51 economistas consultados, 46 prevêem alta de 0,25 ponto percentual, para 16,50% ao ano, enquanto cinco (ou 10% dos entrevistados) esperam elevação maior, de 0,50 ponto percentual, levando a taxa para 16,75% ao ano.
A reunião do Copom ocorrerá nesta terça e na quarta-feira. Para a maioria dos profissionais, elevar os juros em 0,25 ponto é a decisão mais coerente a ser tomada pelo BC, em razão do conteúdo de suas últimas publicações (atas do comitê e relatório de inflação).
Há quem argumente que não se trata mais de uma opção: a alta é obrigatória porque os diretores do BC já vestiram uma camisa-de-força e não têm mais como se desvencilhar dela. Pelo menos, até o ciclo de aperto monetário terminar.
Os mais agressivos - os que apostam em alta de 0,50 ponto - avaliam que os três diretores que já votaram a favor de uma elevação desta magnitude no mês passado têm agora instrumentos nas mãos para convencer os demais membros que optaram por 0,25 ponto. Entre os argumentos, estão o dado de produção industrial acima do esperado, a escalada do preço do petróleo no mercado internacional e os núcleos de inflação que não recuaram no mesmo ritmo dos seus respectivos índices cheios.
O consenso é de que o BC já deixou claro que está preocupado com o comportamento de inflação no próximo ano e não se sente confortável com as próprias expectativas do mercado para os preços no período.
As informações são do jornal Zero Hora.
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