| 31/07/2001 07h36min
Uma versão temática do Fórum Social Mundial, que no começo do ano reuniu mais de 16 mil participantes em Porto Alegre, volta a movimentar a capital gaúcha dentro de três meses. Críticos da “globalização” esperam reunir 15 mil pessoas para o Fórum Mundial de Educação, de 24 e 27 de outubro. As inscrições para o evento foram abertas na semana passada, e delegações de 45 países já confirmaram presença. A cria educacional do Fórum Social Mundial deve trazer a Porto Alegre de 3 mil a 5 mil estrangeiros. Os conferencistas e debatedores, muitos ainda não definidos, devem chegar a 40. As quatro grandes conferências previstas ocorrem no Gigantinho. Espaços como o Salão de Atos da UFRGS, o Teatro da Ospa, o Auditório Araújo Vianna e o Tesourinha devem ser sede de 12 debates temáticos. Oficinas e relatos de experiências vão ocorrer em salas de aula. Estão agendados ainda 17 eventos paralelos, incluindo encontros e fóruns. Ao final das atividades, será divulgada uma Carta de Porto Alegre, documento que servirá de base para o Fórum Social Mundial do próximo ano. Entre os participantes estará uma das figurinhas carimbadas do encontro de janeiro, o francês Bernard Cassen, diretor do jornal Le Monde Diplomatique e dirigente da Associação pela Tributação das Transações Financeiras (Attac), organização que se opõe a políticas do Fundo Monetário Internacional, do Banco Mundial e da Organização Mundial de Comércio. As inscrições podem ser feitas pela Internet, no endereço do fórum, que traz informações em quatro idiomas (inglês, francês, espanhol e português). Os organizadores estão firmando uma parceria com uma agência de turismo para oferecer hospedagem. Alojamentos alternativos, como ginásios e auditórios de escolas, estão em estudo. Estudantes deverão acampar na Escola Superior de Educação Física (ESEF).
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