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A Serasa divulgou no mês de setembro uma pesquisa apontando os principais níveis de inadimplência no país. Segundo o Indicador Serasa de Inadimplência, de janeiro a agosto de 2004, a inadimplência de pessoa física teve alta de 0,9% na comparação com o mesmo período de 2003 e, de 5,4% em relação a 2002. Na relação entre agosto deste ano com o mês anterior, o indicador apontou também uma queda de 4,3% na inadimplência de consumidores.
Segundo técnicos da empresa, a reduação da inadimplência de pessoas físicas em agosto deve-se a melhora no nível de atividade econômica, contribuindo para a abertura de novas vagas de trabalho e as negociações salariais obtidas por trabalhadores de algumas categorias.
A empresa afirmou ainda que, para o consumidor, fatores como desemprego, queda da renda, juros elevados, aumento de tarifas públicas, a não correção da tabela de Imposto de Renda e a criação de novos impostos determinaram a diminuição da renda disponível. Esses fatores dificultaram o pagamento de compromissos assumidos anteriormente.
O número de cheques sem fundos teve a maior representatividade na inadimplência de consumidores, em relação a 2003, seguido da inadimplência de cartões de crédito e financeiras e os registros no sistema financeiro (bancos). Com a menor representatividade estão os títulos protestados. O valor médio das anotações negativas de cheques sem fundos (PF) foi R$ 441 em agosto de 2004, enquanto o de cartões de crédito e financeiras, R$ 244.
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