O Figueirense não conseguiu furar a eficiente marcação da Ponte Preta na noite desta sexta, dia 24, no Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis, e foi derrotado dentro de casa por 1 a 0, em jogo isolado, válido pela abertura da 32ª rodada do Brasileirão.

Com um forte esquema defensivo, o gol da Macaca só poderia sair em um contra-ataque. Após um erro do ataque do Figueira, Bill tocou com perfeição para André Cunha que, livre, marcou o gol da vitória aos 25 minutos do segundo tempo.

Após amargar duas derrotas seguidas na competição – no último fim de semana, o Figueira perdeu para o Paysandu, em Belém – o time catarinense agora encara o Cruzeiro na próxima terça, em Belo Horizonte. Esta também foi a segunda vez que o time catarinense foi superado dentro de seus domínios no Brasileirão

Apesar da derrota sofrida dentro de casa, o Furacão manteve a 12ª posição, com 44 pontos. Já a Ponte Preta somou 52 e passou da sexta para a terceira colocação na classificação.

Com o complemento da rodada, porém, essas posições poderão sofrer alterações, e o Figueira corre o risco de ser ultrapassado pela Raposa, que encara o Papão neste sábado, no Pará.

O Figueirense teve maior volume de jogo na partida desta sexta no Scarpelli, mas insistiu nas bolas aéreas e não encontrou espaço para marcar no meio dos grandalhões da zaga campineira.

No primeiro tempo, o goleiro Gustavo trabalhou pouco e teve que fazer uma boa defesa somente aos 41 minutos, em um chute perigoso de Danilo.

Já o Figueira teve boas chances de marcar com Cléber, aos 34, com um cabeceio que foi por cima da meta de Lauro. Aos 45, André Santos fez bonita jogada pelo lado esquerdo, mas finalizou mal.

Na etapa complementar, o Furacão começou pressionando e Cléber, novamente, perdeu uma grande chance logo no primeiro minuto. Aos sete, André Santos chegou na cara do gol, mas bateu por cima do gol da Macaca.

Na seqüência, o técnico da Ponte resolveu dar mais velocidade ao time com as entradas dos atacantes Barata e Alecsandro. Logo em seguida, veio o gol campineiro, aos 25, com André Cunha, em rápido contra-ataque.

Com o placar desfavorável, Júnior promoveu alterações. Sacou Carlos Alberto e André para as entradas de Nenê e Genílson. A terceira e última substituição – Fernandes saiu para a entrada de Izaías – provocou a ira da torcida, que começou a chamar Júnior de burro.

Apesar de insistir no gol nos minutos finais, o Figueirense não conseguiu balançar a rede adversária. Aos 43, o time criou sua última oportunidade concreta, com uma bola de Genílson que bateu na trave.

E foi assim, sob as vaias da torcida, que o Furacão deixou o Scarpelli. Justo quando o técnico Dorival Júnior completa um ano no comando do alvinegro catarinense, um feito raro no futebol brasileiro.