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O presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag), Ezídio Pinheiro, disse que a afirmação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de que poderá editar a medida provisória (MP) dos transgênicos, trouxe alívio para a agricultura gaúcha.
– Para nós, o que faltava era a palavra do presidente Lula de que a plantação de sementes modificadas seria legalizada, e com o anúncio de hoje (qinta) consideramos que isso já está feito –explicou.
Pinheiro destacou que em 2003 era mais difícil publicar uma MP, e o presidente Lula o fez, mesmo contrariando pessoas do próprio governo.
– Este ano se torna bem mais fácil, porque o presidente tem consciência da situação e disse que vai observar 100% da questão técnica – frisou Pinheiro, ressalvando que o mais importante é a aprovação do projeto de lei de Biossegurança que continua em tramitação no Senado.
O dirigente disse que esteve nos municípios de Santa Rosa e Três Passos, na região sudeste gaúcha, onde a soja é plantada mais cedo, e que a preocupação dos agricultores era muito grande, antes da notícia dada pelo presidente Lula.
“ A Fetag já tinha orientado os agricultores para plantar sementes transgênicas, mas sempre na expectativa da liberação do plantio e da comercialização ” explicou.
Segundo Pinheiro a notícia repercute no Rio grande do Sul e nos demais estados, tranqüilizando os pequenos produtores que esperavam certificar os grãos modificados.
A Fetag congrega 350 sindicatos de trabalhadores rurais gaúchos, representando 1,5 milhão de agricultores e familiares, em quase 400 mil pequenas propriedades, com até 50 hectares, das quais 130 mil plantam soja. Pinheiro lembra que em 2003, mais de 100 mil filiados produziram soja transgênicas. Ele acredita que com a legalização do produto, esse número aumentará na safra 2004/2005, onde a produção deve ultrapassar os 9 milhões de toneladas.
As informações são da Agência Brasil.
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