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O Figueirense treinou durante toda a semana em Florianópolis, no Orlando Scarpelli, ou em Palhoça, no CT do Cambirela, sob uma temperatura que oscilou entre 15°C e 20°C. Já no domingo, quando entrar em campo às 16h, no Mangueirão, para enfrentar do Paysandu, deve encarar algo próximo de 40°C, que foi a temperatura média em Belém nos últimos dias.
Ainda assim, o choque térmico que os jogadores devem sofrer não chega a assustar a comissão técnica do alvinegro. Para o preparador físico Celso de Rezende, temperatura elevada não significa obrigatoriamente que o time catarinense vai cansar mais rápido que a equipe paraense.
– Isso não significa nada. O que cansa é correr errado, correr atrás do resultado. Se os atletas encaixarem o esquema tático do Júnior, atuarem de forma organizada, vamos chegar tranqüilos ao final da partida. No ano passado, jogamos melhor que o adversário em Belém – afirmou.
Segundo Celso, o segredo para evitar o desgaste extra pode estar guardado nas horas que antecedem o confronto.
– Os jogadores perdem mais líquido, por isso precisam repor essa quantidade desde o momento em que desembarcarem no Pará. Os atletas de lá têm a vantagem porque já estão acostumados a ingerir mais líquido normalmente – disse.
Mas o preparador alerta para outras dificuldades que podem surgir para os jogadores do Figueira assim que o árbitro apitar o início do embate, e que não tem relação imediata com o calor.
– A umidade alta é, com certeza, mais prejudicial que o calor. É uma situação diferente, que eles só vão poder se adaptar quando começar a partida. A impressão é que a bola fica mais leve. É o problema inverso que outros times sentem quando atuam no frio de Florianópolis. Precisam de mais potência muscular porque sentem a bola mais pesada – explicou.
As informações são do Diário Catarinense.
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