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A alta dos preços do petróleo e das expectativas de inflação para 2005 elevaram o risco de que a manutenção da taxa de juros por um período prolongado não seja suficiente para levar a inflação para a trajetória das metas. A avaliação consta da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), quando a Selic foi mantida em 16%, divulgada nesta quinta, dia 26.
Na reunião anterior o Copom avaliava que a manutenção do juro em 16% ajudaria a concretizar um cenário de convergência da inflação para as metas, admitindo, no entanto, um risco de deterioração das projeções de inflação.
– O Copom entende que, desde então, dois fatores principais fizeram com que esse risco sofresse alguma elevação. O primeiro é a alta dos preços do petróleo, e o segundo é o movimento ainda incipiente de deterioração das expectativas de inflação para 2005 – diz a ata.
O documento acrescenta que o processo de crescimento econômico não será prejudicado mesmo se o cenário inflacionário exigir um "ajuste" na taxa de juros. A autoridade monetária apontou que a maior preocupação no cenário externo é a forte aumento dos preços do petróleo, que até a semana passada atingiam recordes consecutivos de alta.
Segundo o Copom, "é forçoso reconhecer que desde a última reunião aumentaram os riscos à concretização do cenário central de trabalho para a evolução dos preços do petróleo". Estes riscos podem se materializar em uma alta maior da gasolina este ano ou em uma defasagem maior para correção em 2005. Por ora o comitê manteve sua projeção para o reajuste da gasolina e dos preços administrados este ano, em, respectivamente, 9,5% e 8,3%.
Com informações da agência Reuters.
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