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Pesquisa divulgada nesta quarta, dia 30, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela que o Rio Grande do Sul responde por 6% do total de investimentos da indústria nacional. Conforme o IBGE, sete entre 27 setores respondem por mais de 70% do investimento total da indústria do país.
A Pesquisa Industrial Anual de Empresas (PIA Empresa) foi lançada nesta quarta pelo IBGE e traça um panorama da atividade industrial brasileira considerando as empresas formalmente constituídas com no mínimo cinco pessoas ocupadas. De acordo com o instituto, os sete setores industriais que lideraram os investimentos em 2002 responderam por 73% do total, que chegou a R$ 50 bilhões. Os setores líderes foram o refino de petróleo e álcool (18%); alimentos e bebidas (13,8%); montagem de veículos automotores (9,6%); produtos químicos (9,6%); celulose e papel (8,6%); metalurgia básica (7,2%); e extração de minerais metálicos (6,4%).
Por investimento entende-se o valor gasto na aquisição de máquinas e equipamentos; terrenos e edificações; meios de transporte e outras aquisições incorporadas ao ativo imobilizado. Cerca de 36 mil empresas industriais se enquadravam nos critérios da pesquisa em 2002.
O grupo de sete atividades líderes em 2002 também ampliou seu espaço nas exportações. Estatísticas de comércio exterior mostram que essas atividades detinham 68% do valor das exportações industriais.
O investimento industrial está fortemente relacionado ao porte da empresa. Evidência disto é o fato de que das 36 mil empresas, as 20 maiores indústrias passam a representar 40% do investimento, num total de R$ 20 bilhões, ou seja, R$ 1 bilhão por empresa, com participação de 18% no total de exportações.
A região Sudeste respondeu em 2002 por 68,1% dos investimentos, sendo São Paulo responsável por 42% da movimentação financeira. Minas Gerais respondeu por 10,7% dos investimentos, Espírito Santo por 5,6%, e o Rio de Janeiro por 9,9%, influenciado pelo investimento em setores como os de extração e refino de petróleo, siderurgia e montagem de veículos automotores.
No Sul, que responde por 16,2%, o principal destaque foi o Paraná (6,8%), seguido pelo Rio Grande do Sul (6%) e por Santa Catarina (3,3%).
No Norte (4,1%) a participação foi influenciada principalmente pelo Pará (1,9%) graças ao setor de extrativa mineral. No Nordeste (8,5%) a Bahia respondeu por 4,1% da produção nacional, Pernambuco por 1%, e Ceará por 1,3%. Influenciada pelos resultados de Goiás (1,8%) e do Distrito Federal (0,5%), a região Centro-Oeste respondeu por 3,1% dos investimentos nacionais.
O gasto com investimento informado por cerca de 30 mil pequenas empresas (que empregam de cin a 99 pessoas) foi da ordem de R$ 3,6 bilhões, ou seja, R$ 120 mil por empresa. Esse montante representou 7,2% do investimento industrial em 2002. Entre indústrias menores destacaram-se os setores de máquinas e equipamentos, produtos químicos, alimentos e bebidas, borracha e plástico, minerais não-metálicos, edição, impressão e reprodução de gravações, produtos de metal e móveis e indústrias diversas. Juntos, esses oito setores foram responsáveis por quase 69% dos investimentos das pequenas empresas em 2002.
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