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As centrais sindicais culparam a política monetária aplicada pelo governo pela situação do mercado de trabalho e pediram mudanças no modelo, após dados mostrarem nesta terça, dia 25, que a taxa de desemprego ter sido recorde em abril.
– Os dados divulgados hoje... revelam claramente um fracasso na condução da atual política econômica – disse o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, em comunicado.
– É necessário urgentemente repensar esse modelo econômico. O país encontra-se em estado de inanição – afirmou.
Nesta manhã, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o desemprego subiu para o maior nível da série histórica em abril, a 13,1%, o equivalente a 2,8 milhões de pessoas sem trabalho nas seis regiões metropolitanas pesquisadas.
Na semana passada, a Fundação Seade/Dieese informou que na região metropolitana de São Paulo o desemprego também bateu recorde em abril, a 20,7%, com 2,044 milhões de pessoas sem emprego. Os institutos usam metodologias diferentes para calcular o desemprego.
Para a Central Única dos Trabalhadores (CUT), "o controle inflacionário não deve ser o único objetivo da política econômica e muito menos desculpa para que o Comitê de Política Monetária continue segurando a taxa de juros.'' As palavras foram tiradas de uma nota divulgada pelo presidente da entidade, Luiz Marinho.
A meta de inflação deste ano tem tolerância de 2,5 pontos percentuais para cima ou para baixo, mas o BC já deixou claro que quer atingir o centro de 5,5%. Para isso, ele manteve os juros em janeiro, fevereiro e maio e fez cortes pequenos em março e abril. A meta de superávit primário é de 4,25% do Produto Interno Bruto (PIB).
Com informações da agência Reuters
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