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O mercado financeiro brasileiro deu uma trégua para o nervosismo e dedicou a manhã desta sexta, dia 30, à correção de excessos dos últimos dias. Ainda assim, o mês de abril deve terminar com números negativos. A exceção ficou com a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), que voltou a sofrer volatilidade, alternando altas e baixas. Ao final do pregão viva-voz da manhã, a bolsa subia 0,03%, aos 20.872 pontos. O dólar acompanhou a melhora dos títulos da dívida externa e fechou a manhã em baixa de 0,94%, cotado a R$ 2,937 na compra e R$ 2,939 na venda, na mínima do dia.
Os Estados Unidos divulgaram números sobre renda e gastos pessoais em março e a confiança do consumidor em abril, que não chegaram a mostrar surpresas significativas. O índice de confiança do americano recuou de 95,8 para 94,2, um pouco acima do previsto. Os gastos subiram em ritmo menor que o esperado. As atenções no mercado americano estão concentradas na reunião do Federal Reserve, que acontece na próxima terça-feira. Um aumento dos juros dos Estados Unidos já nessa reunião é tido como improvável, mas mantém os investidores cautelosos.
Os títulos do Tesouro americano sofreram volatilidade por toda a manhã, mas se firmaram em queda nos últimos minutos. O T-Note de dois anos paga hoje taxa de 2,32% ao ano, frente aos 2,35% de ontem. A redução das taxas favorece os títulos da dívida externa brasileira, que nesta semana sofreram pesadas ordens de venda, com investidores estrangeiros em busca de mercados considerados mais seguros. O C-Bond, mais negociado deles, subia 0,82% no final da manhã, cotado a 91,62% do seu valor de face.O risco-país caía 0,90%, aos 659 pontos-base.
O temor de uma alta de juros nos Estados Unidos e na China continuou a perturbar os negócios na Bovespa, que mantém a instabilidade. A bolsa chegou a subir mais de 1%, mas vem enfrentando dificuldade em se sustentar. No acumulado do mês até ontem, a bolsa tinha queda de 10,2%. Telemar PN, ação mais negociada da bolsa, tem alta de 0,69%.
Com informações da Globo Online.
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