| 17/05/2001 07h13min
Pelo segundo dia consecutivo, a cena se repetiu na Agropecuária Combate, em Alegrete. A manhã e a tarde dessa quarta-feira foram marcadas por preparativos intensos para o sacrifício dos animais contaminados com febre aftosa. A matança, no entanto, só começou no início da noite. No total, 31 bovinos e um ovino foram eliminados no primeiro dia, conforme a Secretaria da Agricultura. Também foram mortos dois bovinos da Fazenda Santo Antônio, onde foi detectado outro foco. O sacrifício na Combate vai continuar nesta quinta-feira, mas o número de animais que devem ser mortos ainda é indefinido. O proprietário, Carlos Heitor Beleza, afirma que existem 40 bovinos doentes na agropecuária. A estimativa, porém, é de que mais de cem sejam mortos. Até o meio-dia, ainda com chuva, eram abertas duas valas onde seriam enterrados os animais. Somente às 13h os técnicos da secretaria e do ministério da Agricultura entraram na fazenda. Com eles, representantes das federações da Agricultura (Farsul) e dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag) e do Sindicato das Indústrias de Carne (Sicadergs). Os animais foram apartados, e os técnicos começaram a avaliar os que seriam abatidos. Somente às 17h os policiais de elite escalados para empunhar os fuzis mosquefal 762 foram autorizados a rumar para a Combate. Os sacrifícios só foram começar por volta das 19h. • Tire suas dúvidas sobre a doença
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