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 | 18/04/2004 18h

Figueirense vence o Guarani e é tricampeão estadual

Paulo Sérgio, Sérgio Manoel e Carlos Alberto marcaram nos 3 a 1

O Figueirense sagrou-se tricampeão estadual e igualou o número de títulos do arqui-rival Avaí (13) ao vencer o Guarani de Palhoça por 3 a 1 neste domingo, dia 18, no Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis, pela última rodada do quadrangular final do Campeonato Catarinense de 2004. Com a conquista, o alvinegro repetiu o feito da década de 30 do século passado, quando obteve o seu primeiro – e até então único – tricampeonato estadual (1935/36/37).

O primeiro gol deste domingo foi marcado pelo lateral-direito Paulo Sérgio, o único jogador do Figueira a estar presente nas três decisões de campeonato que levaram ao tri (em 2002, 2003 e 2004). O gol seguinte foi do meia Jackson, empatando para o Guarani. Mas o meia Sérgio Manoel e o volante Carlos Alberto balançaram as redes para garantir a vitória, o título e a conseqüente vaga na Copa do Brasl de 2005.

O jogo começou no Scarpelli com oito minutos de pressão alvinegra. O ponto alto foi a bola na trave de Cléber, aos quatro minutos, em cabeceio no segundo pau após cruzamento da direita. O Guarani mal passava do meio-de-campo e, quando passava, era bloqueado com facilidade pela defesa do Figueira. A situação deixou irritado o atacante Sérgio Lobo, um dos jogadores do Guarani a receber cartão amarelo no início da partida – o dele foi aos oito minutos, por falta seguida de reclamação.

E foi a partir dos oito minutos que o Figueira não conseguiu mais encaixar uma seqüência de lances de perigo, embora continuasse mantendo o controle do jogo. Rodrigo, escalado para o lugar de Marlon durante o fim de semana, deu dois bons arremates a gol. No segundo, aos 35, mostrou categoria ao ajeitar a bola na entada da área e mandar no canto esquerdo do bom goleiro André, que fez defesa segura.

Seis minutos depois, o Figueira abriu o placar, em cobrança de falta na meia esquerda, perto da linha da grande área. Paulo Sérgio mandou com perigo no ângulo esquerdo, mas o árbitro Edmundo Alves do Nascimento mandou repetir por não ter autorizado a cobrança. Na segunda tentativa, o lateral trocou o canto e acertou com precisão o ângulo direito, sem chances para André.

As duas equipes voltaram sem mudanças para o segundo tempo. E o Guarani assustou a torcida local ao empatar o jogo, logo aos seis minutos. Aproveitando erro na saída de bola do Figueira, o lateral Dênis avançou sem marcação até dentro da área e chutou cruzado. Édson Bastos fez a defesa mas falhou ao soltar a bola nos pés de Jackson, que, oportunista, marcou.

A resposta veio em cinco minutos, com o Furacão do Estreito obtendo nova vantagem no placar, novamente em cobrança de falta. Sérgio Manoel, da intermediária, acertou o canto esquerdo de André, que demorou para cair. O gol deixou o jogo nervoso, principalmente o time de Palhoça.

Aos 13, Jackson foi expulso, por falta em Jeovânio, que chegou a desmaiar em campo. Aos 20 ocorreu a expulsão de Leandro Nunes, que havia entrado cinco minutos antes, no lugar do capitão Gilmar Serafim. Os cartões, as faltas freqüentes e as substituições realizadas pelos técnicos esfriaram a partida.

Já o gol de Carlos Alberto, aos 23 minutos, derrubou de vez o Bugre de Palhoça. Depois de grande jogada de Filipe pela ponta esquerda, o volante recebeu dentro da área, de frente para o gol, e bateu forte no canto direito. A bola carimbou a trave e foi morrer no fundo das redes. Era o último gol do jogo, o que garantiu o tri ao Figueira.

Veja a galeria de fotos do tricampeão

 
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