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Apesar da vitória de 5 a 1 sobre o Figueirense, a Chapecoense reclamou com a Federação Catarinense de Futebol (FCF) do gol anulado quando o jogo estava 2 a 1 no Índio Condá, em Chapecó.
O presidente do clube do oeste, José Paraíba Telles, conversou com o presidente da Federação, Delfim de Pádua Peixoto, e lamentou algumas falhas das arbitragens.
O gerente de futebol do Verdão, Cacau, disse que em nenhum momento teve dúvida do gol.
– O Vagner não iria fazer uma comemoração tão empolgada se não fosse gol – avaliou.
Cacau disse que o erro poderia ter complicado o jogo, pois o Figueirense ficou com condições de empatar.
– Nós nos sentimos prejudicados.
O gerente de futebol espera que o gol anulado não faça falta no final, já que o título pode ser definido nos critérios de desempate. Mas elogiou o árbitro pela retificação.
– Ao reconhecer o erro, o Márcio (Rezende Freitas) demonstrou por que é um dos melhores profissionais do futebol mundial.
O atacante Vagner disse que ficou muito decepcionado com a anulação do seu gol. O jogador, porém, não se abalou e fez outro. Ele disse que esperava uma atitude de revisão do árbitro.
– Pelo profissional que o Márcio é, era até esperado que ele admitisse o erro – destacou Vagner.
Ele só lamenta não poder colocar mais um gol na súmula, pois ficaria a um gol do artilheiro Vicente, do Caxias, goleador do Estadual. Mas ainda restam dois jogos para o atacante da Chapecoense tentar chegar lá.
O técnico Roberto Cavalo preferiu não entrar na polêmica. Ele quer se concentrar apenas no Guarani.
As informações são do Diário Catarinense.
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