| 07/05/2001 16h23min
O secretário estadual da Agricultura, José Hermeto Hoffmann (foto), disse nesta segunda-feira que a chegada das doses da vacina contra a febre aftosa em Santa Maria poderá atrasar o início da imunização no Rio Grande do Sul. Segundo ele, o ideal seria a entrega em Pelotas, município próximo da unidade frigorífica de Capão do Leão, que concentrará as doses para distribuição às inspetorias veterinárias. De acordo com a Delegacia do Ministério da Agricultura em Porto Alegre, as vacinas devem chegar por volta das 22h desta segunda-feira. O secretário espera que a imunização comece ainda na manhã desta terça. Hoffmann deixou explícito seu desejo de que todo o rebanho gaúcho seja vacinado contra doença. Ele espera o envio de 4 milhões de doses num primeiro momento, e depois mais 9 milhões, suficientes para imunizar todas as cabeças no Estado. O secretário garantiu que o rifle sanitário não será adotado, pelo menos pelo atual governo. Segundo ele, os produtores também apóiam a iniciativa. Hoffmann não acredita que o Ministério da Agricultura use o abate como forma de conter o avanço da doença. A vacina contra a febre aftosa demora até 15 dias para passar a agir no organismo dos animais, causando expectativa quanto à propagação do foco detectado em Santana do Livramento – ainda não imunizado. De acordo com o secretário, as atuais condições apontam para a propagação da doença. Hoffmann pediu ainda a revisão da política nacional de erradicação da aftosa. Segundo ele, o Rio Grande do Sul está pagando pelo tamanho de suas fronteiras com o Uruguai e com a Argentina, e servindo de escudo para outros Estados brasileiros. O secretário salientou que vai continuar trabalhando para que o Estado obtenha o status de zona livre de aftosa com vacinação. As informações são da Rádio Gaúcha.
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