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A cautela prevaleceu no mercado de câmbio e o dólar fechou a manhã desta sexta, dia 26, praticamente estável, em alta de 0,03%, cotado a R$ 2,936 na compra e R$ 2,938 na venda. A pressão compradora foi neutralizada pelo fluxo cambial positivo, garantido pelo setor exportador. Com a aparente trégua no cenário político, o risco-país brasileiro caía 2,56% no final da manhã, aos 569 pontos-base. O C-Bond subia 0,06%, cotado a 96,75% do seu valor de face.
Mesmo com a leve melhora dos ânimos, a chegada do final de semana incentiva uma postura defensiva. Temendo denúncias nas revistas semanais ou novos ataques terroristas, o investidor evita riscos. Outro fator de pressão sobre o dólar é a proximidade do final do mês e do vencimento de uma dívida pública de US$ 2,24 bilhões, no dia 1º. Interessa aos credores da dívida administrar as recentes altas e evitar que o dólar recue para garantir remuneração mais vantajosa.
Na divulgação de dados econômicos, o mercado recebeu informações positivas e negativas. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fipe apontou inflação de 0,20% na terceira quadrissemana de março, contra 0,27% na segunda prévia. Com isso, o índice confirma a tendência de desaceleração dos reajustes e reforça o tom mais brando da ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).
Com informações da Globo Online.
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