O Uruguai já registrou 20 focos de febre aftosa no rebanho em uma área de produção de gado leiteiro, que se estende pelos Departamentos de Soriano, Florida, Colônia, Rio Negro e Paisandu, segundo reportagem da RBSTV. No departamento de Canelones, próximo ao Rio Grande do Sul, há suspeita de animais contaminados. Neste sábado, criadores uruguaios bloquearam uma das principais estradas do país, que liga o Uruguai à Argentina. O governo determinou que todos os animais a até 10 quilômetros das zonas afetadas sejam vacinados. Até este domingo, devem ser sacrificados 6 mil cabeças nas regiões onde já foram constatados focos. Estima-se que sejam mortos 10 mil animais. Nesta sexta-feira, o governo brasileiro suspendeu a importação de produtos animais vivos, carne com osso e de materiais de reprodução vindos do Uruguai. O Conselho Regional de Medicina Veterinária se manifestou contrário à volta da vacinação contra a febre aftosa no rebanho gaúcho. A entidade acredita que uma vigilância sanitária pode ser suficiente em caso de registro de algum foco da febre no Rio Grande do Sul e que há necessidade de preocupação com outras zoonoses. Já o secretário da Agricultura do Estado, José Hermeto Hoffmann, disse que a vacinação no país vizinho reforça a necessidade de uma nova imunização.