O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), registrado em Porto Alegre, caiu para 0,56% em fevereiro. Em janeiro, a inflação medida na capital gaúcha foi de 0,67%. O recuo foi maior se comparado a fevereiro de 2003 (1,54%). O peso da variação do segundo mês de 2004 no resultado nacional é de 9,19%, atrás apenas do Rio de Janeiro (13,4%) e de São Paulo (36,26%).

Apenas Goiânia apresentou alta entre os locais analisados, fato que se refletiu no IPCA nacional, cuja variação de 0,61% no segundo mês de 2004, situou-se 0,15 ponto percentual abaixo do de janeiro (0,76%). O maior índice regional foi registrado em Curitiba (1,01%) e o menor em Salvador (0,36%).

Com tal resultado global, o IPCA acumulou 1,37% no ano, abaixo dos 3,86% relativos a igual período de 2003. O índice dos últimos 12 meses ficou em 6,69%, abaixo dos 12 meses imediatamente anteriores (7,71%). O IPCA de fevereiro de 2003 foi 1,57%. Mensalidades escolares responderam por metade (0,31 ponto percentual) do índice, com alta de 8,11%. Alimentos foram principal determinante no recuo de 0,15 ponto percentual em relação a janeiro (0,76%).

Na capital gaúcha, a Educação foi responsável, assim como na variação nacional, pela maior expansão nos preços (5,95%). No grupo vestuário, por sua vez, ocorreu queda (-0,79%). Alimentação e bebidas em Porto Alegre variaram 0,51%. Os Pescados subiram 8,65%, maior alta, e açúcares e derivados caíram 2,06%, recuo mais acentuado.

Na análise nacional, o grupo Alimentação e Bebidas teve variação de 0,15%, significativamente menor que a de janeiro (0,88%), quando o excesso de chuvas prejudicou as lavouras. Com a boa safra de cana-de-açúcar, os preços do açúcar refinado, que já haviam caído 7,58% em janeiro, caíram ainda mais: 11,06%, o principal impacto negativo (-0,03 ponto percentual) do mês.

Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) registrou queda de 0,24%. No confronto com janeiro (0,47%), a retração foi de 0,23 ponto percentual. O resultado nacional foi de 0,39% em fevereiro e ficou 0,44 ponto percentual abaixo da taxa de 0,83% de janeiro. Os alimentos subiram 0,25%, enquanto em janeiro haviam ficado em 0,97%. Os não alimentícios aumentaram 0,45%, resultado também inferior ao de janeiro (0,77%).  Em fevereiro de 2003 foi 1,46% a taxa do INPC. O maior índice regional foi registrado em Brasília (1,03%) e o menor em São Paulo (0,10%).