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O ministro da Justiça, Márcio Tomaz Bastos, disse nesta terça, dia 17, que a Polícia Federal agiu com a rapidez necessária para cumprir a ordem judicial de busca e apreensão no apartamento do ex-subchefe de Assuntos Parlamentares da Presidência da República Waldomiro Diniz. Durante a batida na casa do ex-assessor do governo, realizada nas segunda, dia 16, os policiais apreenderam computadores, disquetes e papéis, que serão analisados. A busca foi estendida também à residência de Messias Antônio Ribeiro, sócio do bicheiro Carlos Antônio Ribeiro, o Carlinhos Cachoeira.
Demitido na semana passada, Waldomiro é acusado de negociar com Cachoeira recursos para campanhas eleitorais, além de propina para si mesmo, no tempo em que presidia a Loteria Estadual do Rio de Janeiro (Loterj) em 2002. A busca foi determinada pela Justiça Federal do Rio, onde o inquérito que apura o caso foi aberto.
Thomaz Bastos afirmou que a busca, determinada no sábado, dia 14, só foi cumprida na segunda por razões operacionais, mas sem prejuízo das investigações.
– Não houve nenhum atraso. A Polícia Federal pegou de surpresa todas as pessoas que foram objeto de investigação – afirmou.
Indagado sobre a possibilidade da prisão de Waldomiro, o ministro explicou que a decisão cabe à Polícia Federal, ao Ministério Público e à Justiça Federal do Rio. Ele acrescentou que a orientação do governo é que tudo seja apurado com rigor e rapidez.
As informações são da Agência Brasil.
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