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A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) trabalha com reajustes de telefonia fixa neste ano bem menores do que os autorizados no ano passado, mesmo garantindo que vai cumprir todas as condições estabelecidas nos contratos.
O novo presidente da agência, Pedro Jaime Ziller, disse nessa quinta, dia 8, que o resultado de alguns índices de inflação em 2003 foi atípico, o que acabou pressionando os reajustes de telefonia. No entanto, isso não ocorrerá novamente neste ano, já que a economia melhorou e a inflação está sob controle.
– Não me parece que em 2004 haverá o descolamento de alguns índices da realidade da sociedade, como em 2003 – afirmou.
No ano passado, a Anatel autorizou reajustes de até 41% para as tarifas, baseados na inflação medida pelo Índice Geral de Preços Disponibilidade Interna (IGP-DI), que mostra a alta de preços no atacado. A Justiça, no entanto, decidiu, por meio de liminar, que os repasses deveriam ser calculados pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede preços no varejo. Dessa maneira, os aumentos ficaram em até 23%.
Antes um áspero crítico do acordo sobre tarifas feito pela agência com as operadoras, Ziller agora concordou com a atuação da Anatel. Segundo o novo presidente, houve negociação da Anatel com as empresas e a tarifa residencial teve aumento menor.
– A agência fez o que tinha que ser feito. Não tem discussão a respeito disso – afirmou.
No ano passado, a principal crítica de Ziller era dirigida ao reajuste das tarifas não-residenciais, que ficaram em torno de 40% para compensar as operadoras pelo aumento menor das tarifas residenciais.
O novo presidente da Anatel, empossado na quarta-feira, reafirmou que nos próximos reajustes será seguido o contrato e sua fórmula matemática, que inclui espaço para negociações com as empresas, devendo ser um índice menor ou igual ao IGP-DI.
As informações são de Zero Hora.
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