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O dólar comercial abriu a semana em alta de 0,27%, cotado a R$ 2,934 na compra e R$ 2,944 na venda. A última reunião do ano do Comitê de Política Monetária (Copom) é o principal destaque desta semana. O comitê irá decidir se reduz mais uma vez a taxa básica de juros da economia, a Selic, hoje de 17,50% ao ano.
O mercado espera que o Copom reduza a taxa básica da economia em pelo menos um ponto percentual, como forma de incentivar o crescimento econômico. Um corte de 1,5 ponto não é descartado, principalmente pelos investidores mais otimistas, que apostam em um Banco Central mais ousado e desenvolvimentista. A inflação controlada é o principal argumento desses agentes.
Outro destaque é a divulgação dos detalhes do acordo fechado pelo Brasil com o Fundo Monetário Internacional (FMI), oficializado no domingo, dia 14. O ministro da Fazenda, Antônio Palocci, divulgará os detalhes durante a segunda. O cenário político também estará no rol dos assuntos a serem repercutidos – o PT expulsou quatro parlamentares à esquerda do partido, os chamados radicais do PT.
Esta é considerada por muitos agentes financeiros como a última semana "útil" do ano. É um período em que várias tesourarias bancárias reduzem suas operações de giro rápido, por já terem cumprido suas metas do ano. Empresas de comércio exterior também começam a se retrair daqui até o final do mês. A liquidação de dívidas do governo e a redução da liquidez são dois outros fatores de pressão sobre a moeda, que recentemente vem registrando estabilidade das cotações.
As informações são da Globo News.
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