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O dólar comercial se manteve em baixa na tarde desta segunda, dia 3, mantendo o mesmo ritmo registrado desde o período da manhã, quando fechou as negociações em em baixa de 0,24%, cotado a R$ 2,859. No fechamento da tarde, a moeda encerrou em baixa de 0,55%, cotada em R$ 2,849 na compra e R$ 2,851 na venda.
O mercado brasileiro acompanhou o bom humor das bolsas americanas, que por sua vez comemoraram novos indicadores confirmando a retomada da economia. Dados de produção industrial e construção civil apontaram melhora e favoreceram a valorização dos ativos brasileiros. Por aqui, um dos destaques para o mercado acionário é a divulgação de uma medida provisória no final de semana, na qual o governo libera o investimento estrangeiro da dupla incidência da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). A notícia foi bem recebida porque reduz o custo do investimento e torna os papéis brasileiros mais atrativos.
O fluxo cambial
positivo foi mais uma vez o fator
determinante da queda do dólar, refletindo a entrada no país de recursos de exportações, captações externas e aplicação no mercado brasileiro. Apesar da redução da participação dos estrangeiros na Bovespa, operadores afirmam que os recursos externos continuam a chegar ao país.
Nesta semana, a principal expectativa do mercado é com o provável anúncio de um novo acordo do Brasil com o Fundo Monetário Internacional (FMI). Uma missão do Fundo está no país desde a semana passada para promover a quinta revisão do atual acordo. O governo brasileiro, contudo, confirma os entendimentos para um acordo para 2004. Confirmado o acordo, ganham força as especulações em torno de um possível "upgrade" da classificação de risco brasileira.
Com informações da Globo News.
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