O mercado financeiro manteve nesta quinta, dia 9, o clima de otimismo constatado na quarta, dia 8. A Bolsa de Valores de São Paulo chegou a 18.010 pontos, com alta de 1,15%, diante da intensificação dos rumores de que o Brasil estaria sondando o mercado para captar recursos no Exterior. Essa foi a maior pontuação desde 29 de março de 2000. O risco-país, que mede a confiança do investidor estrangeiro sobre o Brasil, rompeu o patamar psicológico dos 600 pontos-base. No final da manhã, o risco-Brasil marcava 596 pontos, com queda de 3,24%. Na quarta, o índice havia atingido seu menor nível desde julho 1998, caindo para 616 pontos.

O fluxo cambial positivo e as boas perspectivas do mercado finaceiro fizeram com que a moeda americana fechasse a manhã em baixa de 0,52%, cotada a R$ 2,829 na compra e R$ 2,832 na venda. O dólar comercial abriu cotado a R$ 2,845 na compra e R$ 2,855 na venda.

– Tem o forte movimento das bolsas internacionais (de Wall Street) e alguns rumores de emissão da República. O que tenho ouvido é que poderia ser algo ao redor de 1,5 (bilhão de dólares) em bônus de 10 anos –  relatou o operador de uma corretora em São Paulo.

Nos Estados Unidos, o índice Dow Jones subia 1,3% e o Nasdaq avançava 2,2%.

Os títulos da dívida externa continuam a refletir o otimismo com o cenário interno e a expectativa de elevação do rating brasileiro. No início da tarde, o C-Bond subia 0,06%, cotado a 93,56% do seu valor de face.

As informações são da Globo News e agência Reuters.